ACIF pede uma clarificação das situações em que o uso da máscara é obrigatório
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Na sequência do anúncio feito na passada terça-feira, em conferência de imprensa, referente à obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, a partir do dia 1 de agosto, a ACIF-CCIM entende que deve haver uma clarificação desta imposição, na medida que a mesma terá implicações na atividade de vários setores da nossa economia, nomeadamente no Turismo, setor onde os empresários já manifestaram, veementemente, a sua preocupação e descontentamento, não só pelo facto de desconhecerem o exato alcance da mesma, mas também pela forma como foi feita a comunicação desta nova regra, que obviamente causou alarme e preocupação, junto de todos os “stakeholders” da área do turismo.
A ACIF-CCIM compreende a necessidade de se implementar medidas preventivas no sentido de salvaguardar a saúde pública e assegurar um controle eficaz da pandemia, aliás sempre defendeu a realização de testes na origem e, não sendo possível, no destino à chegada, exatamente para que os turistas pudessem livremente desfrutar de todas as experiências que a nossa Região pode proporcionar, no entanto, entendemos que o uso de máscara, em todos os locais públicos abertos, não se coaduna com a mensagem que queremos transmitir de um destino seguro e apetecível.
Por outro lado, conforme referimos, a comunicação desta medida deveria ter sido mais esclarecedora, no sentido de não deixar dúvidas quanto ao âmbito da sua aplicabilidade e devidamente fundamentada, eventualmente explicitando as situações ou circunstâncias em que essa obrigatoriedade é regra e ou, paralela e alternativamente, quais as respetivas exceções aplicáveis, de modo a não dar azo a especulações, como sucedeu, e a interpretações incorretas que penalizam a confiança da população e dos turistas.