ACIF defende medidas de controle do estado de saúde dos passageiros no país de origem e destino
Notas de imprensa, Noticias
Concluído mais este período de estado de emergência e tendo presente que estamos a ter uma evolução positiva ao nível do controle desta pandemia, a ACIF defende, paulatinamente, a entrada em funcionamento dos vários setores de atividade económica, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde e da Direção Geral de Saúde, de modo a não colocar em risco a saúde pública.
O setor do Turismo levará certamente mais tempo a recuperar a sua dinâmica, pois, para além da sua dependência das companhias áreas e dos operadores turísticos, acresce a falta de confiança de toda uma população mundial que se viu, de um dia para o outro, confrontada com um confinamento obrigatório. Posto este cenário, entendemos que, nesta primeira fase, deverá haver uma aposta clara no mercado nacional, através de uma campanha de comunicação que evidencie a forma exemplar como conseguimos controlar esta crise pandémica, mas também o conjunto de medidas que estão a ser tomadas no sentido de salvaguardar a segurança dos viajantes durante a sua deslocação e permanência na nossa Região.
A ACIF entende que a obrigação da quarentena, nesta nova fase, não é compatível com qualquer estratégia de retoma do setor turístico, pelo que defende a adoção de medidas de controle do estado de saúde dos passageiros, no país de origem e de destino, de modo que qualquer passageiro antes de viajar seja obrigado a realizar um teste e a apresentá-lo na altura do check in, bem como a realizar novo teste na chegada, reforçando a confiança dos passageiros nas deslocações de avião.
Se juntarmos a este facto a evidência de uma grande capacidade de monitorização e controle, que permita rapidamente identificar, isolar e rastrear contactos de eventuais casos suspeitos de Covid-19, transmite-se a perceção de um território “seguro” e controlado, factor que nos poderá distinguir de outras regiões e trazer vantagens competitivas.